sábado, 21 de julho de 2012

Teatro da S.I.T. - Notas e Críticas - 37

1968.02.14 - O MÉDICO À FORÇA (MAR ALTO)

Por obra e graça do grupo cénico da benemérita Sociedade de Instrução Tavaredense, teve a Figueira da Foz, há cerca de um ano, o gosto e o proveito de contactar com o teatro de Molière. Por obra e graça do mesmo grupo, agora pode tornar a vê-lo. Não se trata, porém, de uma reposição: é uma nova e grande farsa que surge.

Sem a força social de “Tartufo”, por exemplo, a peça actualmente em cena é de conteúdo ideológico superior ao das “Artimanhas de Escapino”, obra esta talvez demasiado chegada a moldes italianos. A retomada, portanto, significa que, batendo embora a mesma tecla, José Ribeiro não dá, com isso, prova de cansaço. Na verdade, representar e fazer representar bem “O médico à força”, é incontestavelmente progredir, no mundo do Teatro e de Jean Baptiste Poquelin.

“La règle de toutes les règles, c’est de plaire”. Esta norma do autor de “A avarento” realizou-a ele plenamente, no seu hilariante “Médico à força”, feliz arranjo de uma xácara medieval. Eis por que a peça agora em cena no palco de Tavarede é de agrado certo, para mais bem montada e realizada como está.

Em plano de relevo, situamos Maria Dias Pereira (Martinha), João Cascão (Lucas) e João de Oliveira Júnior (Esganarelo), todos com momentos destacados. Outra vez, porém, tal como já notáramos em “Todos eram meus filhos”, surge Violinda em plano superior, fazendo da secundária figura de Jaquelina a dominadora da cena, sempre que nela entra.

Uma palavra, também, para os cenários, do prof. e pintor Alberto de Lacerda e do cenógrafo José Maria Marques; uma outra para o mobiliário, na maior parte da Sociedade, ajudado por umas peças de adorno cedidas pelo Museu Municipal da Figueira.

Mas a última palavra, a de mais apreço, de facto e de direito, cabe, ainda agora, a José Ribeiro, a quem continuamos a dever a manutenção e a dignificação do Teatro, na Figueira da Foz.

1968.02.24 - O MÉDICO À FORÇA (O FIGUEIRENSE)

Quem ainda não viu, pode satisfazer o seu desejo de rir com alegria amanhã à tarde, assistindo à representação da célebre comédia de Molière “O Médico à Força”, que faz a sua despedida em Tavarede.

Esplêndido espectáculo de teatro, pela peça, que é do melhor e do mais característico do genial Molière, e pela apresentação que lhe dá o grupo de amadores da Sociedade de Instrução Tavaredense, o público aproveita gostosamente estas duas horas de alegria e boa disposição.

Representando-se agora pela última vez e em espectáculo à tarde, pode desde já garantir-se mais uma enchente.

1968.03.09 - TEATRO (O FIGUEIRENSE)

O distinto grupo de amadores da Sociedade de Instrução Tavaredense, deu no passado domingo, em “matinée”, um novo espectáculo com mais uma magnífica representação da engraçadíssima comédia de Molière: “O Médico à Força”.

Foi um belíssimo espectáculo, que deu aos assistentes uma dupla satisfação: a de passarem duas horas de alegria e boa disposição e de contribuirem para ajudarem uma obra beneficente digna de todo o carinho, como é a Conferência de S. Vicente de Paulo, à qual a SIT, como o tem feito muitas vezes em relação a outras instituições, destinou a receita do espectáculo.

Satisfazendo os pedidos de muitas pessoas que não puderam ainda assistir à representação de “O Médico à Força”, a direcção da Sociedade de Instrução Tavaredense resolveu dar amanhã, também em “matinée”, um novo espectáculo com a bem urdida e esplêndida peça do celebrado Molière.

1968.04.13 - JARDIM ESCOLA DAS ALHADAS (O FIGUEIRENSE)

Conforme aqui anunciámos, o grupo cénico da Sociedade de Instrução Tavaredense veio dar, na Sociedade Boa União Alhadense, um espectáculo com a representação da chistosa comédia em 3 actos, “O Médico à Força”, do grande dramaturgo Molière, cujas peças que escreveu, apesar de antigas, são sempre actuais. Esta comédia, que é engraçadíssima, sem cair no disparate, teve por parte dos amadores de Tavarede uma interpretação correctíssima como é seu timbre e até o seu mestre foi, nesta peça, ensaiador-actor, tendo aparecido numa pequena rábula com uma dignidade a todos os títulos brilhante.

José Ribeiro – Tio Baldo – ao entrar em cena foi alvo de uma calorosa manifestação por parte do público que enchia a vasta sala de espectáculo dispensando-lhe calorosa salva de palmas. O desempenho, como sempre, brilhante, não havendo lugar a destacar este ou aquele, pois todos se houveram à altura dos seus créditos já firmados.

No final do espectáculo e em cena aberta duas crianças do Jardim-Escola acompanhadas de sua professora-regente, srª D. Manuela Simões Marinheiro entregaram a D. Violinda Medina, essa extraordinária intérprete de Jacquelina, e a José Ribeiro, dois lindos ramos de cravos, acto este premiado com prolongada salva de palmas. Falou o sr. Galamba Marques pelo Lions Clube, organizador deste espectáculo, para agradecer ao grupo de Tavarede a forma como acarinhou esta iniciativa vindo dar uma lição de teatro a esta localidade, cujo produto revertia para auxílio da compra de um novo orgão para o Jardim Escola das Alhadas. Agradeceu à direcção da Boa União a forma gentil e carinhosa como acedeu ao pedido que lhe havia sido feito, cedendo a sua casa sem qualquer encargo para o clube realizador.

Na mesma ordem de ideias falou o presidente da Comissão de Assistência pelo Jardim Escola reiterando os agradecimentos feitos pelo sr. Galamba Marques.

Por fim falou José Ribeiro, que com a sua fluente palavra disse que não eram devidos agradecimentos ao seu grupo mas sim este é que estava grato por lhe ter sido dado ensejo de contribuir com o seu trabalho para auxiliar uma obra digna de todo o carinho. Lembrou o acto inaugural do edifício do Jardim Escola, a que assistiu, e que nessa altura, frente ao seu instituidor, o saudoso e grande benemérito que foi Fortunato Augusto da Silva disse: São precisos hospitais e asilos, mas não o são menos as escolas infantis, os Jardins Escolas. José Ribeiro, há 50 anos, já era o orador fluente e arrebatador que ainda hoje é. Grande ovação recebeu José Ribeiro ao terminar o seu notável improviso, como de improviso fala sempre.

Na cantina do Jardim Escola foi servido um fino beberete confeccionado pelas senhoras do Lions Clube e das Alhadas, que foi motivo para brindes feitos por José Ribeiro, para agradecer em nome do seu grupo às senhoras que tão gentilmente ali os recebiam, enaltecendo a obra levada efeito pela professora-regente; e dr. Carlos Januário Ribas de Freitas em nome da direcção da Boa União, dizendo que esta colectividade continuará sempre ao dispor do Jardim Escola para tudo em que lhe possa ser útil. Por fim falou o distinto advogado figueirense sr. dr. Dias Costa, que brilhantemente dissertou sobre o significado desta encantadora festa com alusões várias a José Ribeiro, que foi grande amigo de seu saudoso pai, e o grupo que tão proficientemente dirige, e que o seu Clube (Lions) está sempre pronto a auxiliar obras como a do Jardim Escola das Alhadas.

Felicitamos muito sinceramente todos quantos contribuiram para o bom êxito deste espectáculo e fazemos nossas as palavras do presidente da Comissão de Assistência. Bem hajam! Bem hajam todos.

1968.07.13 - DENTE POR DENTE (O FIGUEIRENSE)

A estreia da peça “Dente por Dente” de Shakespeare, adaptação de Luís Francisco Rebelo, pelo grupo cénico da Sociedade de Instrução Tavaredense, no último sábado, aguardada com o maior interesse no meio local, ultrapassou toda a espectativa.

Desde a interpretação pelo notável conjunto de amadores ao mais pequeno pormenor da montagem, está valorizada extraordinariamente pelo adequado jogo de luzes, maravilhoso guarda-roupa e artísticos cenários, pode afirmar-se que foi um grande espectáculo que o mestre de teatro, que é José da Silva Ribeiro, ofereceu ao público. Antes de subir o pano, dissertou longamente sobre o mérito da obra do genial dramaturgo, sendo muito aplaudido pela numerosa assistência, bem como no final da representação.

No próximo sábado o memorável espectáculo será repetido na sede da colectividade.

Apresentamos as nossas saudações a todos os intervenientes na representação pela sua ilimitada dedicação ao Teatro, que, sendo um dos mais poderosos instrumentos de cultura, honra sobremaneira a nossa terra.

1968.07.31 - DENTE POR DENTE (MAR ALTO)

Eu não sei se se pode encontrar por esses Mundos este património de Arte que vive impregnado nos componentes do grupo cénico do Teatro de Tavarede, com a compenetração, com a espontaneidade que ressalta em todas as suas interpretações, que servem para ganhar tanto prestígio e tanta admiração!

Estes homens que não sabem deter-se no trabalho duro, exaustivo, nos ensaios, nos espectáculos, seguros de si mesmo, como se estivessem erguendo a sua própria casa, pedra sobre pedra, com o sentido propósito de vencerem sempre com entendimento, com coração de quem sente na sua mais acentuada intimidade; essa doce ambição, essas sentidas e justas aspirações, que unem todos os tavaredenses, de elevarem o nível cultural e o nome da formosa e acolhedora terra que os viu nascer!

Grande tarde de teatro, a da matinée de domingo, 21, realizada no moderno teatro da Sociedade de Instrução Tavaredense, assistido por um público vivamente interessado e atraído pela categoria do autor e pelo prestígio do seu grupo cénico!

“Dente por dente”, obra famosa de Shakespeare, entrou em cheio no teatro de Tavarede, onde o seu admirável conjunto fez teatro de verdade, teatro de profissionais!

Falemos de uma tarde de teatro e de dois intérpretes fora de série – dois gloriosos veteranos do teatro de Tavarede: D. Violinda Medina e João Cascão e da sua maravilhosa e magistral interpretação nos difíceis papéis de “Dona Serôdia” e “Pompeu”, interpretação que mereceu os mais calorosos aplausos do público.

Os nossos justos elogios para uma nova vedeta: Maria Inês, actriz perfeita que com propriedade e ternura tão bem soube encarnar o papel de “Isabel”.

Falemos de Fernando Reis, que triunfou no difícil papel de “Duque”, e de João de Oliveira Júnior, muitíssimo bom, no papel de “Ângelo”.

Refiramo-nos também a José Medina, do seu bom humor, e de Alice Pereira Lontro, da sua excelente dicção, muito expressiva em “Mariana”; de Júlio Teixeira e António Santos, nos papéis de “Sargento” e “Corvino”.

Todos muito bem e uma referência especial a esses homens que nunca se vêem e que transformam, impecavelmente, em poucos segundos, as catorze cenas de extraordinária beleza que nos oferece esta maravilhosa obra de Shakespeare!

A admirável interpretação de todos os componentes, a linda música da época, que se ouve durante a representação da peça, os belos cenários, o riquíssimo guarda-roupa, constituem um conjunto que nos atrai, que nos prende, que nos domina do princípio ao fim do espectáculo, tornando-o recomendável a quem a ele ainda não assistiu.

Mas, por cima destes elementos, é justo valorizar, na sua exacta dimensão, o grande, o exaustivo trabalho de Mestre José Ribeiro na difícil arte de ensinar a fazer teatro, teatro de verdade, como aquele a que agora assistimos.

Contudo, escrever sobre Mestre José Ribeiro é bem difícil. Excede as nossas possibilidades literárias! É que a objectividade da sua Obra, o carinho que dedica ao seu teatro, o seu talento, são imensamente grandes e sobejamente conhecidos no país inteiro.

Ele elegeu Tavarede, o lindo e acolhedor rincão do nosso concelho, para construir o seu mundo de teatro, para aportar sempre a uma realidade incontestável, que é todo esse imenso reportório de sucessos do seu grupo, a quem ensina, a quem transmite um pouco da sua sabedoria, proporcionando-nos agora, talvez, a melhor peça que o seu teatro tem apresentado ao público!

Os nossos parabéns a Mestre José Ribeiro, credor da maior admiração, por quem temos o maior respeito – quase devoção – pela sua acção generosa em prol da sua terra e pela divulgação da difícil arte de fazer teatro, à Direcção da Sociedade de Instrução Tavaredense e a todos aqueles que contribuiram para o êxito incontestável da peça em cena, no teatro de Tavarede!

1968.08.07 - SHAKESPEARE EM TAVAREDE (MAR ALTO)

Há peças feitas, peças que aos actores apenas exigem que as digam razoavelmente; e há peças que o actor tem de fazer. Há peças polarizadas, com toda a acção recaíndo sobre um actor, ou sobre um pequeno conjunto de actores; e há-as descentralizadas, exigindo muito de todos ou quase todos os actores. Dente por Dente pareceu-nos uma peça despolarizada e para ser feita. Mais: pareceu-nos também uma peça de exercitação, mais pronta para o cinema do que apta para o palco – não residirá aí o motivo da sua escassa popularidade? -, com uma primeira parte inegavelmente muito cortada por quadros distintos, único meio de integração do público na acção.

Quer dizer: Dente por Dente, a pouco conhecida mas bem representativa tragicomédia shakespereana, exige muito de muitos artistas, e grande soma de recursos técnicos de palco – cenários, trajos, luzes, som -. Por tais motivos, é uma peça difícil para qualquer elenco, e exigente para qualquer técnico: espécie de teste, para qualquer grande companhia.

Temos de convir, e com todo o gosto, em que os Tavaredenses passaram no teste técnico. Cuidamos que esse mesmo terá sido o móbil de José Ribeiro. Os quadros, sucederam-se num bom ritmo, para um palco não rotativo; e foi-nos dado ver como podem harmonizar-se justamente o cenário clássico e o moderno jogo de luzes.

Da representação desta peça, que se nos afigura inadequada ao actual elenco de Tavarede, diremos que nos pareceu nivelada, embora a um plano mais modesto do que aquele a que já às vezes nos chamou José Ribeiro. Era isto natural: as duas maiores figuras do presente elenco amador de Tavarede – Violinda e João Cascão -, têm um papel tão breve, que verdadeiramente não contam para o juizo final sobre a actuação; e a figura de graduação imediata – João de Oliveira Júnior -, não alcançou meter-se todo no papel que lhe coube, demasiado complexo e vário como era, sobretudo desajudado pelo tempo exíguo concedido para as mutações psicológicas exigidas. Desta maneira, e com o elenco inteiro esforçando-se por cumprir o melhor que pode, tivemos uma representação ao exacto plano amador; o que é bastante bom, numa peça assim.

Resumindo: boa prova de maturidade técnica de palco, cenários, trajos, sons e luzes – estas muito apoiadas sobre dois esplêndidos projectores exteriores; representação modesta mas honesta de um esforçado grupo de amadores, numa terra que lhes não deixou jogar os melhores trunfos que incontestavelmente possui.

1968.09.25 - FESTA DE TEATRO EM TAVAREDE (MAR ALTO)

Bonita festa, a de sábado em Tavarede.

Ali foi recebido, em ambiente de grande elevação, o dramaturgo Luís Francisco Rebelo.

Lotação esgotada. Ar de festa. Lindas plantas decoravam o magnífico teatro.

Ali vimos os srs. cónego Tomás Póvoa, reitor do Seminário; dr. Mira Coelho, director da Escola Industrial e Comercial, com sua esposa; dr. João Rigueira, director do Liceu; dr. Adelino Mesquita, pintor Alberto de Lacerda, prof. Rui Martins, Alberto Anahory (consagrado indumentarista, que há muitos anos se devotou à Sociedade de Instrução Tavaredense, e que se deslocou propositadamente de Lisboa); Moreira Júnior e esposa; tenente António Pascoal, comandante da PSP; dr. Olívio de Carvalho e esposa; drª. D. Cristina Torres Duque, dr. Carlos Estorninho e esposa, dr. Melo Costa e esposa, etc.

Quando o sr. dr. Luís Francisco Rebelo, com sua esposa, entrou na sala, ouviu-se uma grande e prolongada salva de palmas. E antes do início da representação da peça de Shakespeare – Dente por Dente – José Ribeiro fez a apresentação do homenageado, num improviso vibrante, pondo Luís Francisco Rebelo em confronto com outras figuras de grande relevo no Teatro Português.

Num intervalo foi entregue à esposa do homenageado, pela menina Otília Medina Cordeiro, um ramo de flores em que predominava o limonete. E no final da representação houve chamada do sr. dr. Luís Francisco Rebelo ao palco. Em breves palavras, referiu-se à actividade do grupo de Tavarede, tão seu conhecido há muitos anos. Do valor dos seus amadores, e de quanto fez José Ribeiro. Uma grande ovação cobriu estas palavras, que se prolongou calorosamente quando por D. Violinda Medina, a excelente amadora tavaredense, foi entregue ao orador um ramo de flores.

No final do espectáculo foi oferecido, no palco, um copo-de-água, em que usaram da palavra os srs. cónego Tomás Póvoa, dr. Luís Francisco Rebelo, José Ribeiro e António de Oliveira Lopes.

O sr. dr. Luís Francisco Rebelo escreveu para “Mar Alto” o seguinte: “Devo à gente de Tavarede, a todos os elementos do seu grupo teatral, desde José Ribeiro ao mais modesto e anónimo, e a todos os espectadores, porque é da conjunção de uns e outros que torna possível esta coisa extraordinária a que hoje assisti – devo a todos, repito, uma das mais belas, mais puras e mais exemplares lições de amor, de verdadeiro amor pelo Teatro”.

1968.09.28 - LUÍS FRANCISCO REBELO (O FIGUEIRENSE)

Revestiu-se de excepcional brilhantismo a festa de homenagem ao ilustre dramaturgo dr. Luís Francisco Rebelo, realizada no último sábado na Sociedade de Instrução Tavaredense e promovida pelo seu grupo cénico, que representou a peça “Dente por Dente” de William Shakespeare na adaptação feita pelo homenageado.

A ampla sala de espectáculos, que se encontrava repleta, oferecia o belo efeito das grandes representações.

O brilhante escritor, que se fazia acompanhar de sua esposa, foi recebido com estrondosa ovação por parte da assistência.

Antes do início do espectáculo, o director do grupo cénico, sr. José da Silva Ribeiro, veio ao proscénio saudar o ilustre visitante.

A representação decorreu em bom nível artístico, pois que o festejado grupo de amadores devia ter realizado uma das melhores representações da peça do imortal dramaturgo.

No final do espectáculo o dr. Luís Francisco Rebelo, acedendo simpaticamente às constantes chamadas do público, desceu ao palco acompanhado pelo Presidente da Assembleia Geral da SIT, sr. Professor Rui Fernandes Martins, para receber as homenagens da assistência, sendo-lhe entregue pela principal amadora, Violinda Medina e Silva, um ramo de flores da nossa terra.

A sua esposa já anteriormente havia sido oferecido um vistoso ramo de flores pela gentil menina Otília Maria Medina Cordeiro.

Ao agradecer as calorosas saudações que a numerosa assistência lhe tributara, o ilustre dramaturgo e historiador do Teatro pronunciou um brilhante discurso, exaltando a notável obra cultural e artística que a SIT vem realizando, a qual considerou surpreendente.

Seguidamente foi servido a todos os convidados e ao pessoal do palco um abundante “copo de água”, durante o qual fizeram uso da plavra para cumprimentar o ilustre homenageado vários dos presentes.

Em suma, os tavaredenses souberam receber na sua modéstia, as deferências que eram devidas ao ilustre autor da peça “O Dia Seguinte” que obteve assinalado êxito no palco da SIT, a quando da sua representação.

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